Ontem depois do jogo do São Paulo, queria sentar na frente do computador e escrever alguma coisa sobre o jogo, sobre a derrota, sobre a tristeza que estava sentindo.
Não consegui! Não tinha forças, não achava palavras ou explicações.
Queria falar muito além de uma desclassificação, queria falar do amor que sinto pelo São Paulo e que cada dia aumenta mais, na vitória ou na derrota.
Agora pouco entrei no blog do meu amigo e jornalista Daniel Balsa e me deparei com um texto sensacional.
E eu Daniel somos amigos a mais de 15 anos, lembro de pegar o elevador e subir até o apartamente dele para assistir jogos do São Paulo. Um em especial foi a Supercopa de 93 que ganhamos em cima do Flamengo, sendo triplice coroado ( Libertadores, Recopa e Supercopa ).
Passados os anos, e com alguns títulos a mais, nossa paixão pelo Tricolor só aumentou e hoje fico muito orgulhoso do meu amigo ter se tornado um excelente jornalista e poder nos brindar com esse texto maravilhoso.
Daniel, você escreveu o que eu e milhões de São Paulinos gostariam de ter escrito.
Segue o texto:
Desde que criei este blog, eu sempre quis falar das coisas que gosto e da forma como eu vejo. Mas nunca quis deixar claro que sou são-paulino para aqueles que não me conhecem. Mas hoje não vou ficar nesse lenga-lenga. Vou deixar evidente minha paixão.
Paixão essa que a demonstro em um dia de muita dor. Meu Tricolor acaba de ser eliminado com um gol nos acréscimos do segundo tempo da Copa Libertadores. Mais alguns minutos e o São Paulo estaria a quatro jogos do Mundial Interclubes, se tudo corresse bem.
Quando saiu o terceiro gol do Fluminense, olhei para todos os cantos, procurando ver algum motivo para anula-lo. Frações de segundos e não encontro nada. Só a lamentação. Começa vir lance a lance na cabeça. A falha do Rogério Ceni, o drible amador que o Hernanes tomou no primeiro gol, a chance perdida do Aloísio...
Fica só a lamentação da eliminação. Mas logo passa. Sai com a urina. Ser são-paulino é uma glória para mim. Não tenho medo algum de morrer. Meu maior receio é não ser da mesma família e são-paulino na próxima vida. É um amor que mata e morre.
Sou daqueles que cresceu vendo o São Paulo ganhando e encantando com Raí, Müller, Palhinha, Zetti, Cafu (ah saudades!)... comandados pelo Mestre Telê Santana (esse a saudade é ainda maior), que se tivesse onze cabeças-de-bagre colocaria jogando pra frente e alcançariam resultados. Depois passamos por alguns títulos não tão expressivos e voltamos às glórias com Rogério Ceni (o maior de todos), Mineiro, Lugano, Danilo...
Quantas conquistas com só 23 anos. Conheço torcedores de outros times, de diversas idades, que nunca ganharam isso. Aliás, estes troféus não são nada perto da glória que é acordar todos os dias sendo são-paulino. Dos 6 bilhões que vivem no planeta, só 12 milhões sabem o que é.
Então é por isso que não fico triste, apesar de não estar mais na Libertadores, que é um campeonato muito importante para o São Paulo. Seria ingratidão imensa. Virão tirar barato, mas faz parte da graça do futebol. Aliás, só perde a Libertadores quem está na Libertadores.
Como eu te amo Tricolor. Como eu te amo demais. O dia em que não existir, eu não vou sorrir jamais. Tricolor tu és minha paixão. Tricolor tu és minha alegria. Tricolor tu és meu viver. Tricolor, como eu amo você.
Paixão essa que a demonstro em um dia de muita dor. Meu Tricolor acaba de ser eliminado com um gol nos acréscimos do segundo tempo da Copa Libertadores. Mais alguns minutos e o São Paulo estaria a quatro jogos do Mundial Interclubes, se tudo corresse bem.
Quando saiu o terceiro gol do Fluminense, olhei para todos os cantos, procurando ver algum motivo para anula-lo. Frações de segundos e não encontro nada. Só a lamentação. Começa vir lance a lance na cabeça. A falha do Rogério Ceni, o drible amador que o Hernanes tomou no primeiro gol, a chance perdida do Aloísio...
Fica só a lamentação da eliminação. Mas logo passa. Sai com a urina. Ser são-paulino é uma glória para mim. Não tenho medo algum de morrer. Meu maior receio é não ser da mesma família e são-paulino na próxima vida. É um amor que mata e morre.
Sou daqueles que cresceu vendo o São Paulo ganhando e encantando com Raí, Müller, Palhinha, Zetti, Cafu (ah saudades!)... comandados pelo Mestre Telê Santana (esse a saudade é ainda maior), que se tivesse onze cabeças-de-bagre colocaria jogando pra frente e alcançariam resultados. Depois passamos por alguns títulos não tão expressivos e voltamos às glórias com Rogério Ceni (o maior de todos), Mineiro, Lugano, Danilo...
Quantas conquistas com só 23 anos. Conheço torcedores de outros times, de diversas idades, que nunca ganharam isso. Aliás, estes troféus não são nada perto da glória que é acordar todos os dias sendo são-paulino. Dos 6 bilhões que vivem no planeta, só 12 milhões sabem o que é.
Então é por isso que não fico triste, apesar de não estar mais na Libertadores, que é um campeonato muito importante para o São Paulo. Seria ingratidão imensa. Virão tirar barato, mas faz parte da graça do futebol. Aliás, só perde a Libertadores quem está na Libertadores.
Como eu te amo Tricolor. Como eu te amo demais. O dia em que não existir, eu não vou sorrir jamais. Tricolor tu és minha paixão. Tricolor tu és minha alegria. Tricolor tu és meu viver. Tricolor, como eu amo você.
Portanto, não seria ingrato. De forma alguma. Espero ansiosamente para dormir, descansar e amanhã acordar glorificado por ser são-paulino!
Daniel Balsa
3 comentários:
Esse texto é bom mesmo!
Mas, ahhh, relembrar aqueles velhos tempos. Que saudades!
Precisamos voltar a fazer a velha corrente e levar o São Paulo rumo ao Mundial 2009!
Abraços!
Do blog do Daniel pulei pra cá!!! Eis que conheco o segundo ser que vive e respira o SP... rsrs...
Até mais...
Oi Bá, fique a vontade pra ver meu humilde blog. Não escrevo bem como o Balsa, mas minha paixão pelo São Paulo é igual ou maior.
Com ctz vc é São Paulina tbm né?rs
Postar um comentário